Lançamento! – Livro Plastimodelismo Cult
Isso mesmo caro leitor, com diz o nosso amigo Carro Velho rei do elogio, esse lançamento é estrogonoficamente inoxidável! 😀
Já há muitos anos que não vemos um livro dedicado ao plastimodelismo sendo lançado no mercado brasileiro, e confesso que estou muito contente com essa notícia. Parabéns aos autores pela iniciativa.
O livro,
Este livro trás uma breve história do plastimodelismo, trazendo de forma resumida sua origem e evolução no Brasil e no mundo. Além de muitas páginas com artbox de tirar o fôlego… é realmente uma nostálgica viagem ao mundo do plastimodelismo.
O livro é composto de 100 páginas, impressas em papel couchê e repleto de imagens coloridas e em preto e branco
Os autores,
– Nelson Sapojkin – Historiador, aeromodelistas e plastimodelista, é detentor de um acervo impressionante de kits e itens de históricos. Nelson participou como jurado nos Opens realizados pelo GPPSD – Grupo de Pesquisa e Plastimodelismo Santos Dumont.
– Arthur Abduch – É empresário, proprietário da tradicional loja General Lux em São Paulo, plastimodelista e fotógrafo, também coleciona itens de séries cinematográficas e trens elétricos.
Fotos,
Realizei uma entrevista com Arthur Abduch, um dos autores do livro:
Minha ideia inicial foi de fotografar e catalogar a minha coleção de kits e a do Nelson. Devo frisar que todas as fotos são de caixas que contém os kits, tudo original. Não há fotos de internet no livro.
Depois das fotos prontas, tratei de pesquisar a história dos fabricantes e escrever alguma particularidade sobre os kits.
Então, surgiu a vontade de dividir este material com o público modelista e com colecionadores em geral, pois seria egoísmo manter este arquivo apenas para mim.
– Quanto tempo foi necessário para compilar todo o material disponível no livro ?
Levei quase 1 ano e meio escolhendo kits e fotografando, pois os kits estavam guardados e as fotos foram feitas em um estúdio montado na casa do colecionador, que não queria que seus kits saíssem de seu “museu”.
Depois, levei mais de 1 ano tentando achar uma editora (primeiro tentamos com a Hobby News e com a revista Asas, que não se interessaram em lançar o livro).
Em 2011, a Casa Dois Editora comprou a ideia, e então foram mais 8 meses entre a edição e o lançamento.
– Qual a maior dificuldade encontrada durante a pesquisa ?
A maior dificuldade do projeto foi fotografar com precisão as caixas dos kits, pois são artes ricas em detalhes e cores, que obrigatoriamente deveriam estar nítidos na revista.
– Houve algum episódio inusitado ou engraçado ?
Sim, como o Nelson tem muito apego à sua coleção, às vezes ele nem deixava que eu tocasse nas caixas, principalmente naquelas que continuam lacradas com o plástico de embalagem original. Era engraçado ver a cara de preocupado dele em relação ao calor das lâmpadas do estúdio, ao manuseio, etc. Foi trabalhoso mas divertido. Achar kits com o preço original na caixa, alguns em centavos de Dólar, também é muito curioso.
– Esta é sua primeira publicação ? Já tem algum projeto para uma próxima ?
Sim, primeira publicação e com muito orgulho! O projeto prevê o lançamento de um segundo volume, com as fotos dos kits das décadas de 60 e 70. Além disso, provavelmente serão feitos outros livros sobre outras coleções maravilhosas.
Proprietários de colecionáveis interessados em mostrar suas raridades podem me escrever e contar que material colecionam.
– Alguns kits retratados no livro são da extinta empresa nacional Revell/A. Kikoler muitas pessoas se lembram que era muito fácil encontrar kits da Revell em qualquer loja, na sua opinião o que é preciso ser feito para que o plastimodelismo volte a ser popular como era naquela época ?
Em primeiro lugar, tenho certeza que deve haver uma maior atenção dos PAIS e tios próximos sobre que tipo de atividade seus filhos têm se dedicado a fazer. Falta estímulo e paciência dos pais. Me parece ser mais fácil deixar as crianças na frente de um vídeo game, horas a fio, do que explicar como se monta e se pinta um kit plástico.
“Deve haver estímulo aos jovens.
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Eu me tornei plastimodelista porque minha mãe ficava pacientemente ao meu lado, me explicava como seguir as instruções, colar, pintar, etc. O curioso é que ela NUNCA montou um kit, mas percebeu que um Hobby assim desenvolveria naturalmente as habilidades manuais, de concentração e de estudo (pesquisa) de seu filho. Dito e feito.
Espaço para exposições e concursos, com mais incentivo dos lojistas às categorias de principiantes também é necessário. Uma medalha de honra, um kit de presente ou um simples “parabéns” podem criar um modelista para sempre. Deve haver estímulo aos jovens. Só assim o hobby renascerá forte no Brasil.
– O que você acredita que seja importante para uma loja de modelismo permanecer no mercado por tanto tempo como é o caso da casa-aerobrás ?
A tradição só é mantida com variedade de materiais e um bom atendimento. A disponibilidade de um espaço com bancadas (para um clubino de montagem) também ajuda. Em SP, as lojas “HOriginal” e a “Colecionáveis” cedem um espaço de montagem de kits aos seus clientes. O modelismo é muito abrangente, não basta ter apenas os kits.
As lojas precisam ter ítens novos e também coisa “Cult”. Eu, por exemplo, adoro comprar kits que me tragam alguma lembrança de infância, mesmo que não sejam tão detalhados como um kit atual.
– Muito se fala sobre as dificuldades para publicar livros no Brasil, encontrar uma editora interessada foi muito difícil ?
Definitivamente sim. É muito difícil no Brasil. Mas quando o assunto é interessante, acredito que as coisas se tornem mais fáceis. Os proprietários da Editora Casa Dois foram visionários, acreditaram e curtiram o projeto.
Os editores também foram plastimodelistas na infância. Tudo começou aqui na Rua Santa Efigênia, na General Lux, minha loja de Lâmpadas Especiais e Leds, quando eles vieram comprar lâmpadas para a nova agência e comentei sobre o projeto. Fico feliz. Feito com papel de primeira linha alemão, capa com verniz e uma diagramação profissional.
Vale a pena ter um como referência ! VIVA O MODELISMO!
Onde comprar,
Este livro custa apenas R$29,90 e pode ser adquirido através deste e-mail ou pelo telefone (11)7726 5702.
Em breve também estará disponível nas lojas de modelismo e livrarias.
Fique ligado caro leitor pois na próxima semana irei fazer o sorteio de um exemplar deste magnífico livro. De olho no SprueMaster!
É isso aí e até a próxima!
[.” align=”alignnone” width=”160″ caption=”Lucas Rizzi SprueMaster”]
Olá amigo,
Meu nome é Alvaro sou morador em Guarulhos São Paulo
Também gosto de modelismo em Geral, a (2)dois anos atrás realizei em conjunto com um amigo a criação de uma maquete referente a uma Praça aqui em Guarulhos que teve a grata satisfação de ter um modelo da FAB o bombardeiro leve, Douglas A-20 Havoc e que hoje é o unico exemplar no Brasil e que esta no MUSAL no RJ, como faz parte da historia, se alguem desejar visite o site : http://www.nossacidade.hd1.com.br, avião que deixou saudades em em nossacidade. Um abraço a todos.
Obrigado pelo link Álvaro.
Plastiabraço,
Boa tarde pessoal, eu ganhei dois desses livros e coloquei um deles para troca nesse site descrito acima. Caso alguém se interesse, se cadastre no site e peça o livro.
abraço a todos.
Qual é o e-mail do autor? Ele diz que se alguém quiser entrar em contato mostrando sua coleção que se comunicasse com ele.
Oi Daniel,
O contato com o autor está aí mesmo na matéria 😉
Plastiabraço!
É verdade, o povo brasileiro não é dado a ações desse tipo. imagine, assinar uma petição para acabar a “diversão”. vamos continuar os primeiros no ranking da violência no trânsito. Hoje mesmo vi várias pessoas bebendo na praça de alimentação do shopping, e o detalhe, todos possuem automóveis, vc acha que eles vão pedir a um amigo para dirigirem? Aqui não é a Alemanha.
Quanto ao modelismo, aqui em Feira de Santana, só tem eu e um amigo que montam kits, há outro, um advogado, mas atualmente se afastou do hobby, se há outros, desconheço, no aeromodelismo há uma dúzia de caras, mas não se aproximam dos “pobres” para eles o plasti é coisa de pobre. Como se um modelo custando cerca de £ 59.99 fosse barato. Hoje acabei comprando mais um modelo, o Douglas Bostn, na 1/48. Num período de 3 mêses comprei 9 modelos e mais umas peças em resina para melhoramento dos modelos, decais e tintas, 5 desse kits foram no EBay, estou esperando chegar 2 um dos USA outtro de SP.
Quem sabe algum dia ainda sejamos um pouco mais que uma porção.
Lhe desejo uma boa semana
Pois é meu amigo, o problema aqui são as pessoas…e não adianta por a culpa nos políticos, porque eles são exatamente um reflexo de quem representam… ou seja: O povo…
O correto seria uma verdadeira corrente pela internet, conduzido pelos grupos de plastimodelismo, foruns e sites como o Webkits e outros, com o auxílio de pessoas ligadas ao nosso círculo, como parentes e amigos, poderiámos conseguir esse milhão de assinaturas.
O nosso hobby é altamente educativo, poderiámos conseguir até uma audiência com o ministro da Educação, temos que tentar de tudo, não dá para ficar sendo ROUBADOS pela receita Federal, eu caracterizo como um verdaeiro assalto aos nossos pobres e minguados Reais. A verdade é nunca tivemos uma tradição como no USA, lá vem desde a Segunda Guerra Mundial, lá o plastimodelismo é levado à sério, veja o nível das revista, eles tem inúmeras fábricas de modelos, sem contar o apoio que as Forças Armadas lhes dão, aqui, um oficial da FAB me proibiu de fotografar o interior do AMX. e olha que a versão daqui é a mais pobre, fotografei o AMX italiano, fotografei todo o interior, pois havia um em manutenção, incluindo o canhão de 20mm. É a nossa mentalidade que os espiões comuistas vão copiar um avião já manjado.
É Brasil, fazer o que?
Concordo Antoni, mas o brasileiro de modo geral não é acostumado ao ativismo, esta campanha que visa recolher assinaturas para mudar o Código de Trânsito, teve apoio de Jornais, emissoras de TV’s e tudo o mais e até agora não conseguiu nem metade das assinaturas, e é um assunto de interesse de todos.
http://naofoiacidente.org/blog/
Não digo que é impossível disto acontecer por aqui, mas confesso que antes desse tipo de ação, será necessário um trabalho hercúleo e lento de popularização do hobby.
Mas é isso aí, se todo mundo conseguir trazer ao menos uma pessoa no hobby por ano, em um ano já poderemos ser 500 mil e quem sabe em poucos anos 1 milhão….
Plastiabraço!
Até a metade do mês vou fazer o depósito para que vc me envie o livro. Como vc e o Nelson, tenho uma boa coleção de modelos, uma boa parte ainda está nas caixas, mas estou fazendo um mutirão para ir montando os meus queridos modelos. agora estou finalizando um B-26 Marauder na 1/72 da Airfix, fiz as portas do porta bombas móveis com as dobradiças, foi um trabalho imenso, mas que no final vale a pena.
Como vc comenta sobre a importação, o kit do F-15E da Academy, na 1/48, mesmo com o imposto paguei R$ 83,00, ou seja bem menos que se comprasse numa loja do Brasil. No passado comprei muito em lojas de Londrina e de Porto Alegre, mas acabou ficando inviável, a partir de então passei a adquirir nas lojas conhecidas do USA, Reino Unido e EBay, esse último tem sido a fonte das minhas aquisições.
O ideal seria se nos organizassemos para cobrar dos deputados, para que votassem uma lei que além de reduzir bastante esse imposto miserável, pois não afetaria em nada a indústria nacional, o que se produz é mais em termos de modelos em resina e kits de conversão, criassem uma espécie de incentivo ao plastimodelismo, pois o mesmo é visto no Japão, Europa e América do Norte como uma parte importante no processo educativo, seja nas escola ou fora delas, eu aprendi alguns idiomas devido à necessidade de ler o material de modelismo. Isso é só uma parte. O problema é que nós não temos a tradição das “artes manuais” e micro engenharia como é comum no Japão e outros países desenvolvidos, talvês nunca a tenhamos!
Oi Antoni, acho que você confundiu, eu sou o Lucas, editor do Blog e não o Arthur autor do Livro rsrsrs creio que o pagamento do livro será para o Arthur 😉
Quanto a se organizar para cobrar um redução de impostos é preciso que o hobby seja mais popular, e tenha uma representatividade muito maior do que tem hoje, quantas pessoas praticam plastimodelismo no Brasil ? Acredito que não devem passar de 300 mil, considerando aqueles que não são assíduos no hobby, para termos uma representatividade no senado devemos ser mais de 1 milhão.
Falta muito incentivo ainda para que o hobby cresça por aqui, e claro o fator cultural conta muito também, pois o brasileiro comum, não é acostumado a se dedicar as artes manuais.
Podemos mudar este cenário, simplesmente trazendo mais para o hobby, e isso deve partir de nós modelistas e dos lojistas também. Somente assim poderemos crescer e ter alguma representatividade.
Plastiabraço!
Parabéns pelo livro, uma vez que aqui não tem o costume de lançarem livros dedicados ao plastimodelismo.
Tenho o modelismo como hobby desde os meus 8 anos, (é muito tempo). o maior entrave à pratica é o alto custo de um kit aqui no Brasil, chegando facilmente aos R$ 200,00, sem contar com tintas e outros acessórios. As lojas não tem a menor piedade, as crianças e adolescentes que por ventura escolherem esse hobby dificilmente poderam montar algum modelo mais elaborado.
Outro grande entrave é o imposto cobrado pela Receita Federal, uma verdadeira extorção, 60% e ainda o classificam como brinquedo, essa semana adquiri uns três modelos em escala 1/48 e 1/72 numa conhecida loja do Reino Unido e quando fui retirar na agência de correios tive que pagar uma soma bem alta por conta da tributação.
Dessa maneira não incentivo certo para o crescimento do plastimodelismo.
Sim Antoni,
A carga de impostos sobre os lojistas também é alta, o que encarece bastante os valores. Mas nada é impossível de ser feito, e quanto há um fluxo grande de vendas é possível reduzir a margem de lucro e ganhar no fluxo de vendas, mas essa não é uma prática de vendas muito comum no Brasil.
Quanto ao imposto federal, com certeza é uma taxa alta, mas mesmo pagando o imposto os kits ainda saem (em muitos casos) pela metade do preço do que custariam nas lojas aqui no Brasil, o que com certeza ainda é uma grande vantagem.
A popularização do hobby depende de muitos fatores, começando por nós e lojistas, e somente quando formos fortes o suficiente poderemos pleitear algo no sentido de redução de impostos…
Eu publiquei uma matéria aqui no blog tempos atrás falando sobre compras no interior, o
link para a matéria é este aqui
Plastiabraço!
Vou logo tratar de arrumar o meu….
[]s
Shep
Obrigado pela força. Qdo quiser, lhe envio uma edição.
Obrigado,
Arthur.
Espetacular entrevista! E como o Rodrigo Carbonieri comentou é surpreendente que editoras tradicionais não se deram ao trabalho de ao menos ver o material. Parabéns aos autores pelo trabalho e capricho, certamente vou querer tê-lo. E que honra, um deles, o Nelson Sapojkin é do GPPSD.
Abs
Com toda certeza Suely, foi uma surpresa ver que editoras ligadas ao modelismo tenham perdido uma oportunidade como essas… e que quase ficamos sem uma obra tão incrível.
Os autores estão de parabéns pela iniciativa!
Obrigado pelos elogios!
Plastiabraço e viva o modelismo!
Lucas,
O que me deixo impressionado foi o fato de editoras ligadas ao Hobby não se interessarem pelo projeto.
Mas felizmente tem gente que acredita que o Plastimodelismo pode ser grande no Brasil.
E o Spruemaster ta nessa lista Parabens.
Abraço
Sim Rodrigo, também achei, mas fica difícil comentar algo sem saber qual foi o motivo que os levaram a não acreditar no projeto. Realmente uma pena.
Como eu já disse, cabe a nós mostrar para esse pessoal, que existe sim um potencial de mercado para este tipo de produto.
E vamos divulgar o plasti!!
Obrigado pelos elogios :D,
Plastiabraço!
Eu já comprei o meu pelo mercado livre !
Muito bom Marcelo!
É isso aí, vamos apoiar e divulgar!
Plastiabraço,
Lucas, Parabéns pelo belo artigo do livro. Sucinto, mas com as informações necessárias. É uma pena que as editoras direcionadas ou sub-direcionadas ao ramo não dêem atenção a esse tipo de material. Com certeza, esse livro será um sucesso de vendas. Eu mesmo já pedirei o meu de imediato. Além de divulgar o máximo possível o lançamento. Um abraço, Guima.
Legal Guima!
Pois é, realmente falta um pouco mais “acreditar” no modelismo no Brasil. Entretanto tudo tem que partir de nós, o mercado consumidor.
Se mostrarmos que há mercado, quem sabe o pessoal não começa a olhar com outros olhos.
Depende de nós não deixar o modelismo morrer por aqui.
VIVA O MODELISMO !
Plastiabraço
Opaaaa! Pelo jeito é mesmo uma bela publicação nacional!
Parabéns pela iniciativa dos autores e dos colaboradores!
Com certeza Angelo e merece todo o nosso apoio!
Plastiabraços!
Lucas, Linda matéria, com certeza vou adquirir um exemplar, suas perguntas foram muito importantes, com certeza este livro vem ajudar a trazer o plastimodelismo de volta com força.
Parabens.
Emerson
Obrigado Emerson!
Atitudes como esta dos autores merecem todo o nosso apoio!
Plastiabraço!